Saiba como agir após uma entrevista de emprego

Enviar uma nota de agradecimento, mostrando que entendeu a vaga e a empresa e que está pronto para assumir o desafio, pode fazer diferença.
Em um mercado competitivo, no qual as melhores vagas são muito disputadas, candidatos a emprego devem lançar mão de todos os recursos para causar boa impressão. Nesse contexto, uma das coisas que pode fazer bastante diferença é o envio de uma pequena nota de agradecimento, capaz de demonstrar cordialidade e reafirmar o interesse pela vaga.Esse pequeno gesto, no entanto, não é muito comum, principalmente entre os jovens postulantes às vagas de tecnologia.
De acordo com a gerente geral do grupo de recrutamento Winter, Wyman &Company, Tracy Cashman, esse é um erro que pode fazer a diferença: se o recrutador estiver dividido entre dois candidatos, o recebimento de um agradecimento sincero e bem escrito pesará a favor de quem o enviou. Como esse tipo de ação não é tão comum, pode se tornar uma vantagem competitiva para quem adotar a prática. “Mostra cortesia, interesse pela posição e iniciativa”, afirma Cashman.
Mas, para que a ação seja realmente bem sucedida, Cashman afirma que é necessário seguir algumas regras básicas.
1 – Envie o agradecimento prontamente – Logo após o a entrevista, rascunhe a nota de agradecimento enquanto a conversa ainda está fresca na cabeça e envie no máximo em 24 horas. A nota pode e deve ser enviada por e-mail, que é mais imediato, mas deve seguir regras formais de escrita, como se fosse uma carta em papel.
2 – Seja específico e sucinto – Se a nota de agradecimento passar de três parágrafos, é melhor reduzir. Cashman diz que uma nota muito longa pode não ser lida inteiramente e, de quebra, somar pontos negativos na avaliação de sua habilidade de comunicação.
Mesmo com pouco espaço, é necessário abordar os pontos-chave da conversa, indicando que você teve atenção ao recrutador e ouviu o que ele tem a dizer.
3 – Siga uma estrutura - Cashman recomenda um modelo para uma nota de agradecimento funcional e eficiente. No primeiro parágrafo, expresse sua gratidão pela oportunidade  de saber um pouco mais das estratégias da companhia, desafios e necessidade por equipe.
No segundo, reitere porque você é um bom candidato à vaga, ressaltando que tem as habilidades desejadas e que está pronto a atender aos desafios e oportunidades que lhe foram apresentados. Mostre também que está confiante que a sua experiência trará benefícios para a organização. A meta é mostrar que o candidato entende quais são as necessidades para a posição e que seria a escolha ideal dentro desses requisitos.
No terceiro parágrafo, reforce seu interesse pela posição e pela companhia e coloque-se à disposição para novas conversas.
4 – Não erre na gramática e na ortografia – Assim como no currículo, erros na carta de agradecimento podem causar péssima impressão e provocar efeito contrário ao desejado. Revise quantas vezes for necessário.
5 – Evite o tom de desespero – Outra coisa que pode minar as chances de obter a vaga é escrever expressões que denotem desespero por um emprego.
6 – Não esqueça informações de contato – Com a excitação da entrevista, não é difícil esquecer de pedir as informações de contato do recrutador para que seja possível mandar a nota de agradecimento. Peça o cartão de visita da pessoa que realizou a entrevista ao final da conversa.

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10 segredos para solucionar problemas de TI

Atitudes são tão importantes quanto conhecimentos técnicos na hora de resolver indisponibilidades de sistemas e outras questões tecnológicas.

Não importa quão profundo sejam os conhecimentos técnicos de uma equipe. Sem metodologia adequada, a solução de problemas torna-se um processo muito mais complicado.

O CIO da Escola de Medicina da Harvard e de um dos maiores grupos de assistência médica dos EUA, John Halamka, baseou-se em sua experiência para elaborar uma lista com os 10 principais segredos para resolver problemas com rapidez e experiência.

1 – Uma vez que algum problema foi identificado, verifique seu real alcance – O software de monitoramento pode até dizer que tudo está bem, mas é bom não se conformar. O ideal é conversar com os usuários, testar a aplicação ou a infraestrutura sozinho e ter certeza sobre a origem de qualquer reclamação.

2 – Quando o alcance do problema é muito grande e a raiz ainda é desconhecida, acione um plano de emergência – É muito melhor mobilizar toda a equipe para um falso alarme ocasional do que intervir tarde demais e quando o problema alcançar proporções muito grandes com uma resposta lenta do departamento de TI.

3 – O processo de solução de um problema deve ser visível, atualizado constantemente para todos e participativo – Muitas vezes os profissionais técnicos ficam tão focados em suas tarefas diárias que perdem a noção do tempo, não se atualizam mutuamente e deixam de conversar com outras áreas. A companhia deve ter uma abordagem multidisciplinar, com relatórios de progressos pré-determinados para prevenir, isolar o problema e buscar soluções com maiores chances de acerto.

4 – Mesmo com a rotina de atualizações e relatórios, a equipe deve ficar livre para trabalhar – Alguns líderes de TI gostam de retornos constantes de sua equipe e isso não é necessariamente ruim. Mas se a equipe gastar 90% do seu tempo reportando o status do trabalho, fica muito mais difícil solucionar problemas em prazo razoável.

5 – A explicação mais simples geralmente é a correta – Halamka relata que, em um incidente recente em sua corporação, todas as evidências apontaram para o mal-funcionamento em um componente do firewall. Mas todos as ferramentas de testes e diagnósticos indicavam que o firewall funcionava perfeitamente. Alguns levantaram a hipótese de que a empresa sofria um tipo muito específico de ataque de negação de serviços. Outros aventaram a possibilidade de uma falha em componentes das redes Windows dos servidores. Surgiu ainda a possibilidade de um ataque incomum por vírus. A explicação mais simples, do firewall, foi comprovada correta após sua remoção da infraestrutura da rede. E, segundo Halamka, a regra da explicação mais simples ser a resposta, até mesmo para problemas mais complexos, é verdadeira na maioria das vezes.

6 – Os prazos devem ser definidos de maneira responsável – O que mais irrita os usuários não é exatamente a demora, mas a definição de prazos imprecisos e os consequentes pedidos de “só mais uma hora para resolver o problema”. Se uma indisponibilidade de sistema ocorrer por conta de uma mudança planejada de infraestrutura, a questão é ainda mais séria: o melhor a fazer é definir um prazo preciso e respeitá-lo.

7 – Comunique-se com os usuários o máximo possível – A maioria dos stakeholders da empresa estão dispostos a tolerar indisponibilidade se você explicar exatamente as ações que estão sendo tomadas para restaurar o serviço. Os principais executivos de TI são os maiores alvos dessa dica, pois devem mostrar compromisso, presença e liderança.

8 – Orgulho não deve atrapalhar a solução – É difícil assumir erros e desafiador reconhecer o que não se sabe. Mas em vez de gastar tempo procurando culpados por problemas, o foco deve ser em examinar a raiz da indisponibilidade e depois definir processos para prevenir a repetição dos problemas.

9 – Não cante vitória antes do tempo – É tentador presumir que os problemas foram resolvidos e dizer a todos os usuários sobre a suposta vitória. Mas o melhor é esperar 24 horas seguidas de serviços ininterruptos antes de declarar o problema resolvido.

10 – Líderes de TI devem focar na sua trajetória, não em sua posição cotidiana – Indisponibilidades podem causar diversas emoções, como ansiedade, medo de perder o emprego ou a reputação e tristeza pelo impacto causado nos usuários. Nessas horas, a melhor coisa é ter em mente que o tempo é capaz de curar qualquer coisa e que incidentes eventuais serão esquecidos. Com o passar da trajetória profissional, a comunidade de usuários tende a observar mais a consistência e o processo contínuo de melhoria de qualidade do que episódios isolados.

De uma forma geral, problemas são dolorosos, mas capazes de unir pessoas. Nos piores momentos é que se constrói relações de confiança, criação de novos canais de comunicação e melhoria de processos.

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